quarta-feira, 14 de abril de 2010

Terremoto na China foi causado por choque de placas tectônicas!

Novamente a Terra deu sinais de vida e voltou a tremer sob áreas habitadas. O evento ocorreu no sudoeste da China e de acordo com autoridades daquele país, até o momento já matou mais de 400 pessoas e deixou cerca de 10 mil feridos. Esse foi o sexagésimo quarto terremoto com magnitude superior a 6.0 graus ocorrido em 2010, que vem apresentando sismicidade acima da normal desde o primeiro trimestre.



Dessa vez o evento foi registrado na província de Qinghai, na região do Tibete, na China e de acordo com dados preliminares calculados pelo USGS, Instituto de Pesquisas Geológicas, dos EUA, teve magnitude de 6.9 graus. Essa intensidade equivale em energia à detonação de 16 bombas atômicas similares à que destruiu Hiroshima, em 1945, ou 335 mil toneladas de TNT.

O tremor ocorreu às 20h49 pelo horário de Brasília, a 10 km de profundidade sob as coordenadas 33.271°N e 96.629°E, a 240 km do norte-noroeste de Qamdo, no Tibete e 375 km a sul-sudeste de Qinghai. Apesar da região do epicentro ser montanhosa e pouco habitada, pelo menos 400 pessoas foram mortas pelo tremor e cerca de 10 mil pessoas estão feridas.

Segundo a rádio estatal China, quase 90% das casas da província de Jiegu, que sentiu o tremor com mais intensidade, são de madeira e ficaram destruídas. Entre os escombros está uma escola de ensino técnico onde existem diversos estudantes soterrados.

Tectônica da região
A região onde ocorreu o tremor dessa quarta-feira é extremamente acidentada, com montanhas de altitude superior a 3500 metros, conhecida como Cadeia Tengula. A cadeia é constantemente comprimida pela placa tectônica indo-australiana, ao sul e Eurasiana, ao norte, o que torna a localidade altamente sísmica e sujeita a terremotos de grande magnitude.



A mesma força entre as placas que causou o terremoto é a responsável pela formação da cadeia do Himalaia, localizada no sudoeste da região e se prolonga em sentido oeste até o Butão, tendo a Índia na fronteira sul. Próximo dali, a sudoeste, o Monte Everest se eleva a 8848 metros de altitude, erguido pelas mesmas forças de colisão.

Qinghai é habitada em sua maioria por Mongóis, muçulmanos e tibetanos e já foi palco de um intenso terremoto que devastou a província vizinha de Sichuan, em maio de 2008. Na ocasião, cerca de 90 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Rachadura gigante em deserto na África pode criar novo oceano!

Fenda na Etiópia tem 56 km de comprimento e 6 metros de largura.
Ampliação da fissura, iniciada em 2005, é objeto de nova pesquisa.



Uma fenda aberta em 2005 em um deserto na Etiópia é considerada por alguns geólogos o berço de um “novo oceano”. A rachadura, com 56 quilômetros de extensão e 6 metros de largura, é objeto da curiosidade intelectual de um consórcio de pesquisadores britânicos, americanos e etíopes, que mantêm um site com o diário das investigações. Tudo começou quando o Vulcão Dabbahu, no terminal norte da fissura, entrou em erupção. O magma passou a fluir pela fenda, em um processo chamado intrusão, ampliando-a.



Agora, um estudo publicado na “Geophysical Research Letters” conclui que os processos envolvidos na criação da fissura, no Deserto de Afar, são quase idênticos aos que ocorrem no fundo dos oceanos. “O principal neste estudo é entender se o que está ocorrendo na Etiópia é similar ao que está acontecendo no fundo do oceano, onde é quase impossível irmos”, afirma Cindy Ebinger, da Universidade de Rochester, uma das autoras da pesquisa. “A resposta é ‘sim’, é um processo análogo.”

Descoberto vulcão submarino mais profundo, a 5 km da superfície!


Submarino-robô identificou estrutura na Fossa Cayman.
Temperatura em ‘chaminé subaquática’ pode chegar a 400°C.


Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (12) a descoberta do vulcão submarino mais profundo do mundo na Fossa Cayman, a 5 quilômetros da superfície do Mar do Caribe. Os especialistas identificaram a chaminé subaquática no dia 6 de abril, por meio de um robô-submarino ligado por cabo ao navio RRS James Cook.

Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que sobre nosso próprio planeta, porque dois terços da Terra são cobertos por oceano, o que torna sua exploração muito difícil"
O robô foi pilotado pelo geólogo Bramley Murton. Segundo Murton, explorar a área – repleta de depósitos de minerais multicoloridos e enormes aglomerados de micro-organismos azuis fluorescentes – é “como explorar a superfície de outro mundo”. Na base desse ecossistema estão bactérias que tiram proveito do ácido sulfídrico e do metano expelidos pelas chaminés.

As chaminés vulcânicas subaquáticas têm rachaduras pelas quais a água do mar se infiltra, alcançando a crosta da Terra. A temperatura nessas estruturas geológicas pode chegar a 400°C. Para que se tenha uma ideia, é o suficiente para derreter chumbo.

Satélite japonês Alos vai ajudar Brasil monitorar a Amazônia! Ajuda ou Interesse na Amazonia?

O satélite japonês Alos (Advanced Land Observing Satellite) começou a ser usado pelo Brasil no monitoramento do desmatamento na Floresta Amazônica. O diferencial desse satélite é que sua tecnologia permite enxergar através das nuvens, dando maior precisão na coleta de dados.



Para o Brasil o sistema é revolucionário, pois a Amazônia por ser uma floresta tropical, fica coberta de nuvens pelo menos de seis a oito meses no ano, o que dificulta muito as observações dos satélites comuns.

O Alos fica a cerca de 700 quilômetros de altitude e funciona com um sistema de radar de abertura sintética. Sinais de micro-ondas são enviados para a terra, atravessam as nuvens, chegam ao solo e voltam para o espaço. Todas as informações captadas pelo satélite são transmitidas para o outro lado do planeta até o Centro de Observação da Terra, órgão do governo japonês e que fica nos arredores da capital Tóquio.

As informações processadas por supercomputadores já começaram a servir de base para agentes do Ibama e da Polícia Federal no Brasil, que ficam sabendo exatamente o ponto onde estão acontecendo os desmatamentos.

Atualmente, oito agentes brasileiros de fiscalização estão no Japão recebendo um treinamento para usar as novas informações do Alos. No futuro, as imagens do satélite também serão usadas nos tribunais como prova para punir os criminosos ambientais.

O satélite japonês ALOS foi lançado pela Agência Espacial Japonesa (JAXA) no dia 24 de janeiro de 2006 com o objetivo de acompanhar as mudanças climáticas globais e os desastres ambientais.

O que acontece por ai ! Imagem de satélite mostra topografia da Ilha da Madeira!

Em 20 de fevereiro de 2010, chuvas torrenciais inundaram a ilha da Madeira, localizada a oeste do Marrocos e pertencente a Portugal. Água, pedras e lama desceram pelas encostas íngremes da ilha, atingindo diretamente as ruas da capital Funchal e outros povoados ao sul da ilha. O evento teve consequências devastadoras na principal ilha do arquipélago português, ceifando a vida de 42 pessoas e deixando 13 desaparecidas.



As intensas chuvas provocaram enchentes e deslizamento de toneladas de terra. Veículos foram arrastados, rodovias foram danificadas e diversas pontes ruíram. De acordo com funcionários da Defesa civil local, a maioria das vítimas se afogou ou foi esmagada por objetos.

Além das violentas tempestades, a topografia da ilha contribuiu em grande parte para o aumento do desastre, como mostra a imagem capturada pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1 (Advanced Land Imager), da NASA, obtida em 7 de março de 2007.

Duas características topográficas caracterizam esta parte da paisagem madeirense: montanhas íngremes e ravinas profundas. Ambas as formas terrestres são evidentes na imagem superior, que fornece uma visão ampla das comunidades afetadas pelas inundações.

A ilha da Madeira cresce acentuadamente para fora do Oceano Atlântico, com o topo da ilha atingindo 1.862 metros. A acentuada declividade do terreno assegura que durante as tempestades a água flua das montanhas para o litoral, provocando inevitáveis deslizamentos ocasionais nas encostas íngremes.

As ravinas profundas definem o caminho habitual da água em direção ao oceano. Na cena, captada durante o sol da manhã, essas ravinas aparecem como rugas escuras que parecem irradiar do centro da ilha. Com duas exceções, as cidades e vilas foram construídas principalmente em torno das ravinas na região e são facilmente identificadas pela coloração dos telhados feitos de terracota.

A primeira exceção é a pequena vila da Ribeira Brava, que fica na boca de um grande desfiladeiro que se estende desde centro da ilha. Durante a inundação de 20 de fevereiro, Ribeira Brava experimentou inundações e deslizamentos mortais.

A segunda exceção é Funchal, capital da ilha, vista em detalhe na imagem inferior. Três rios correm da Serra para a cidade e as ravinas profundas que trazem dois dos rios para a cidade são evidentes. Os rios correm em paralelo com algumas das principais estradas da cidade e quando chegam ao porto formam uma espécie de "V", que afunila as águas vindas das montanhas. Essa disposição foi crucial para a amplificação da enchente no centro da cidade, que sofreu severos danos, com carros sendo levados pelas águas e pesados deslizamentos na área das encostas.

Imagens de satélite mostram alterações do clima na Europa e EUA!

A agência espacial americana (Nasa) divulgou novas imagens feitas por satélites que evidenciam o impacto das alterações climáticas em diversas parte da Europa e dos Estados Unidos nos últimos anos.



Uma imagem captada em 2009 revela a ampliação da área tomada pelas águas do Rio Vermelho (Red River) nas cidades norte-americanas Fargo e de Moorhead, nos estados de Dacota do Norte e Minnesota, respectivamente.

As curvas em “S” revelam as áreas de enchente que invadiram dezenas de quadras das duas cidades. Cerca de 400 milhões de pessoas vivem a 20 quilômetros da costa e no máximo 20 metros acima do mar. As pequenas variações no nível do mar influenciam nos rios e poderão desalojar milhões de habitantes.

Outras imagens dos satélites da Nasa também surpreenderam e mostraram grandes ondas de calor, devastações pela seca e derretimento do gelo. Em uma foto da Espanha tirada em 2004, temperaturas extremas foram observadas em quase todo o país. Na época, a temperatura bateu recorde e chegou aos 47°C.

As imagens também denunciaram a enorme redução do lago Chade, na África. O lago já foi um dos maiores depósitos de água fresca do mundo e hoje após quarenta anos de longos períodos de seca, está reduzido a um vigésimo e seu tamanho original.

A geleira de Bering, no Alasca, nos Estados Unidos é outra região do planeta que sofre diretamente com as alterações do clima. A área teve um recuo de 12 quilômetros e vem enfrentando constantes rachaduras nos últimos anos.

Materia Crise de 1929 - A Grande Depressão!

A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.
O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock Exchange, caíram drasticamente, desencadeando aQuinta-Feira Negra. Assim, milhares de acionistas perderam, literalmente da noite para o dia, grandes somas em dinheiro. Muitos perderam tudo o que tinham. Essa quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande inflação e queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fechamento de inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego. O colapso continuou na Segunda-feira negra (o dia 28 de outubro) e Terça-feira negra (o dia 29).
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Holanda, Austrália,França, Itália, o Reino Unido e, especialmente, o Canadá. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como aArgentina e o Brasil (que não conseguiu vender o café que tinha para outros países), a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização. Praticamente não houve nenhum abalo na União Soviética, que tratando-se de uma economia socialista, estava econômica e politicamente fechada para o mundo capitalista.
Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal.
Essas políticas econômicas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schacht[1] na Alemanhaforam, três anos mais tarde, racionalizadas por Keynes em sua obra clássica.[2]
O New Deal, juntamente com programas de ajuda social realizados por todos os estados americanos, ajudou a minimizar os efeitos da Depressão a partir de 1933. A maioria dos países atingidos pela Grande Depressão passaram a recuperar-se economicamente a partir de então. Em alguns países, a Grande Depressão foi um dos fatores primários que ajudaram a ascensão de regimes de extrema-direita, como os nazistas comandados por Adolf Hitler na Alemanha. O início da Segunda Guerra Mundialterminou com qualquer efeito remanescente da Grande Depressão nos principais países atingidos.

domingo, 11 de abril de 2010

ENTENDA AQUI - O QUE CAUSA A RESSACA NO MAR?


O que causa a ressaca do mar?

A chegada de ondas violentas à costa começa quando rajadas de vento fazem subir o nível do oceano e aumentam, já em mar aberto, o tamanho dos vagalhões. Impulsionada por correntes marítimas, a massa de água caminha com velocidade crescente até encontrar o litoral. Ao chegar à praia, o mar agitado inunda a faixa de areia e as ondas quebram bem próximas da orla. A força da ressaca costuma alagar avenidas e danificar construções à beira-mar - há também relatos de banhistas tragados pelo mar e levados para longe da praia pelas fortes correntes marítimas. "No Brasil, as ressacas são quase sempre causadas por frentes frias que atingem o Sul e o Sudeste. Podem ocorrer dezenas de vezes por ano, mas, felizmente, é possível prevê-las até cinco dias antes", diz o oceanógrafo Joseph Harari, da USP.
Inspirados na destruição marítima, os bebedores exagerados apelidaram de ressaca aquele mal-estar típico após uma bebedeira. "A palavra deriva do espanhol resaca, cujo sentido original designa o refluxo das ondas do oceano. No Brasil e em Portugal, o termo ganhou um significado metafórico, pois quem bebe demais também passa por muita turbulência na manhã seguinte", afirma o lingüista e tradutor John Robert Schmitz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Violência marítima
Ventos fortes e correntes intensas fazem a água chegar à costa com força máxima
1. Em mar aberto, rajadas de vento geladas e fortes, trazidas por uma frente fria, sopram em direção ao litoral. Elas criam correntes intensas, transportando uma enorme quantidade de água
2. As correntes agitam o mar, aumentando o tamanho das ondas e o nível da água. Ventos de até 50 quilômetros por hora fazem o oceano subir 2 metros, criando ondas de até 4 metros
3. O mar bravo inunda a praia e quebra violentamente no litoral. As ondas grandes podem devastar a orla, alagando ruas, destruindo casas e arrastando pessoas