terça-feira, 8 de novembro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=b7iBTliX54A - 1


Boa Noite alunos......Segue link dos videos que passei na aula do dia 08/11/2011

Obs> o Link do numero 4 e 5 foram bloqueados irei postar eles logo mais ok!!!!

Abraços!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Entenda a Inflação!


ENTENDA A INFLAÇÃO

Em um ano de boa safra, sobrou cebola e o seu preço baixou. Em outro ano de seca, o
preço subiu. Esse é um fenômeno frequente e geral: a oferta (ânsia de vender) tende a
baixar os preços e, de outra parte, a procura (ânsia de comprar) tende a aumentá-los.
A lei fundamental da economia é a lei da oferta e procura. Como é essa lei?
O país todo produz certa quantidade anual PB de bens e serviços. Existem as perdas:

a) internamente: desperdícios, problemas com
estocagem; e

b) externamente: a evasão, que ocorre por
artifícios de preços baixos nas exportações
(subfaturamento) e preços elevados nas
importações (superfaturamento), provocando
grande saída para pequena entrada (trocas
desvantajosas). Sem falar no contrabando,
pagamentos de royalties, juros etc.

Descontadas as perdas, sobra a outra parte CI de produtos para o consumo interno,
são bens que podem ser comprados no mercado interno. Para comprar as mercadorias
disponíveis anualmente no país, as pessoas recebem uma quantidade de dinheiro por ano.
Todo esse montante de dinheiro compra toda a massa de produtos disponíveis ou, dito de outra
maneira, o lastro da moeda é a massa de mercadorias disponíveis. Um compra o outro.

INFLAÇÃO: Se as pessoas passam a
ganhar o dobro, os preços também dobram.
Isso porque se o montante de dinheiro é
aumentado, aumenta a procura, os preços
sobem, e as pessoas acabam consumindo a
mesma coisa. É a inflação! Inflacionar é injetar
dinheiro nas mãos das pessoas, aumentando o
poder de compra, sem o correspondente
aumento das mercadorias disponíveis. As
pessoas ficam com muito dinheiro de pouco
valor e o consumo é o mesmo. Também ocorre
elevação de preços se houver diminuição dos
bens disponíveis para a compra, é a carestia.

DEFLAÇÃO: Ao contrário, se há pouca
procura ou muita mercadoria, os preços tendem
a baixar e o dinheiro a se valorizar por causa da
oferta, sobrando estoques, prateleiras cheias,
como ocorreu nos Estados Unidos em 1929,
provocando grande intervenção na economia. É
a deflação!

A lei da oferta e procura é que todo o montante de ganho anual pelas pessoas do país
compra todas as mercadorias disponíveis no mercado interno naquele ano. O montante de
ganho anual equivale ao total das mercadorias disponíveis naquele ano, gerado pelo trabalho.
Observar que o montante de ganho é maior que o meio circulante porque a mesma moeda
circula e pode ser usada várias vezes no ano. Isso pode ser computado estatisticamente. Há riscos em deixar que a oferta e procura equilibrem os preços. Além do mais, há o atual
interesse em equilibrar os preços tendendo a um padrão global. Assim, é calculada a quantia que deve ser injetada na população, para obter os preços desejados.
Para possibilitar esse cálculo, foi criado o salário mínimo. (além de outros indexadores). Primeiro define-se o que a população vai consumir e o que vai ser exportado, depois fixa-se o salário mínimo que leva a esse consumo com os preços desejados. A matemática fornece meios de fazer essa indexação para equilibrar oferta e procura no padrão desejado por quem está no
comando.
Aos poucos e com tremendas lutas de poder, a sociedade foi sendo submetida à Matemática. Surgiram os salários mínimos, que determinam um quinhão de consumo do trabalhador. Cada pessoa ganha tantos salários mínimos o que lhe dá um determinado poder aquisitivo. Além disso, cada pessoa possui ações que também lhe dão um poder aquisitivo, além de outras rendas. Salários e rendimentos são calculados para determinar o que a população vai consumir e quanto vai ser remetido para outras regiões. Por esse meio, as economias ficaram indexadas e a inflação
controlada, em todo o mundo. Por isso, todos os países adotaram o salário mínimo ou outras
formas de indexações, tendendo a preços e moeda globais.
Cada país “em desenvolvimento” tem o seu "pai dos pobres", criador do salário mínimo.
Aliás, também, cada país tem o seu “abridor da economia” e seu “controlador da inflação”. É a
globalização! Desse modo, foram congelados os preços, os salários, as rendas e os fluxos de
mercadorias de uma região para outra e de uma classe para outra. Cada vez mais, a
Matemática subsidia os governos no controle das suas crises e na determinação da partilha
pelas classes sociais e pelas diversas regiões globais. As empresas se globalizam, as pessoas
adquirem ações, obtendo direitos sobre a produção global. Acabam países, propriedades e
capital. Ficam direitos históricos a quinhões (sob controle): cada um com o seu.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Libia o que esta acontecendo? Entenda.

Vamos entender o que está acontecendo na Líbia?


Nome Oficial: Grande Jamahira Árabe Popular Socialista da Líbia (Jamahiriya al-'Arabiya al-Libiya ash-sha'biya al-ishtirakiya)
Capital de Líbia: Trípoli
Área: 1.759.540 km² (17º maior)
População: 5.670.688 (2006)
Idioma Oficial: Árabe
Moeda: Dinar
Nacionalidade: Líbia
Principais Cidades: Trípoli, Benghazi, Misratah, Az Zawiyah







Originariamente povoada por tribos de nômades berberes, a Líbia esteve sob domínio árabe durante quase mil anos, de 643 a 1500, passando então a fazer parte do Império Otomano. Em 1911, a Itália conquistou a maior parte do território, com exceção das províncias de Tripolitânia e Cyrenaica, dominadas respectivamente em 1925 e 1930.

Após a Segunda Guerra Mundial, o território foi colocado sob administração franco-britânica. Em 1951, a Líbia tornou-se a segunda colônia africana, depois da África do Sul, a obter a independência, com o estabelecimento de uma monarquia constitucional e aclamação de Mohamed Idris al-Senousi, líder da ordem religiosa Senousi, como Rei Idris I.

O novo país, então entre os mais pobres do mundo, passou a depender da ajuda financeira internacional, sobretudo dos EUA e Inglaterra, que obtiveram o direito de instalar bases militares em território líbio. A descoberta do petróleo ocorreu em meados dos anos 50 e, em 1959, todas as principais empresas petrolíferas já atuavam no país. Em 1968, a Líbia era o segundo maior produtor de petróleo no mundo árabe, atrás apenas da Arábia Saudita.

A afluência proporcionada pelo petróleo, contudo, contribuiu para o agravamento das tensões sociais, na medida em que beneficiou apenas a elite do país. O surgimento do nasserismo, movimento populista baseado no nacionalismo árabe, idealizado pelo então presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, serviu para canalizar o descontentamento da massa popular excluída e marginalizada dos ganhos proporcionados pelo “boom” petrolífero. Em setembro de 1969, aproveitando-se da ausência do Rei Idris, em viagem no exterior, grupo de oficiais do Exército, liderado pelo Coronel Muammar Khaddafi, deu um golpe de estado e assumiu o poder.

Política Interna

Abolida a monarquia, criou-se a “República Árabe da Líbia”, governada por um “Conselho de Comando Revolucionário” liderado pelo Coronel Khaddafi e integrado por doze oficiais do Exército. Inspirado no populismo nasserista, o novo regime deu início à completa reorganização do sistema político e econômico, com a nacionalização de todas as empresas e propriedades estrangeiras e a criação, em 1971, do partido único “União Socialista Árabe”. Em 1977, criou-se o Congresso Geral do Povo, com funções de parlamento, e adotou-se a denominação de “Grande Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia” para o país (“Jamahiriya” significa Estado das massas).

No plano externo, a Líbia passou a apoiar o radicalismo árabe, adotando política de confrontação com o Ocidente e de aproximação com a União Soviética. Em 1982, como medida punitiva ao suposto patrocínio líbio a grupos terroristas árabes, o Governo norte-americano proibiu a importação de petróleo da Líbia. Em 1986, após um atentado a bomba numa discoteca em Berlim, resultando na morte de dois cidadãos norte-americanos, os EUA lançaram ataques aéreos contra alvos em Trípoli e Benghazi e impuseram sanções econômicas contra o país africano. No final dos anos 80, o Governo líbio foi acusado de envolvimento nos atentados contra aviões da Pan Am e da UTA, o que motivou a imposição de regime de sanções pela ONU, em março de 1992.


Com o embargo econômico, juntamente com a queda de preço do petróleo nos mercados internacionais, a situação econômica deteriorou-se rapidamente, fazendo com que o descontentamento popular aumentasse de modo considerável. Em 1993, grupo de altos oficiais do Exército liderou uma tentativa de golpe, prontamente debelada pelo regime, com a prisão de mais de 1500 pessoas e completa reestruturação da cúpula militar.


Muammar Al Khaddafi, “líder supremo da revolução”, exerce seu poder através dos comitês revolucionários, cujos integrantes nomeia. Esses comitês, além de desempenhar funções de polícia política, exercem controle sobre as Forças Armadas, órgãos de comunicação e demais instituições governamentais. Desde 1996, “comitês de purificação” têm procurado combater a corrupção, sobretudo na esfera da economia paralela que floresceu durante o regime de sanções.
A oposição ao regime limita-se a alguns grupos islâmicos atuantes no país, como o “Movimento dos Mártires Islâmicos” e o “Grupo Islâmico Militante”. Trata-se de movimentos pequenos e localizados, que não chegam a constituir ameaça ao regime. Suas ações limitam-se a ataques periódicos contra forças governamentais e campanhas publicitárias em jornais árabes e europeus.


Economia

Após um período de estagnação durante os anos 90, as perspectivas de desenvolvimento para a Líbia estão sendo significativamente alteradas. A suspensão das sanções da ONU, em 1999, permitiram a retomada do crescimento econômico e da captação de investimentos estrangeiros. A abolição definitiva das sanções, em setembro de 2003, vem estimulando a atividade econômica e as oportunidades de negócios ainda mais.





A economia baseia-se no setor petrolífero, responsável por 30% do PIB e 95% das receitas de exportação. Em 2004, essas exportações renderam 18,1 bilhões de dólares e, segundo se estima, poderão gerar acima de US$ 19 bilhões em 2005. Agricultura e indústria respondem, em conjunto, por cerca de 15% do PIB, com o setor de serviços representando os restantes 45%.

A política externa da Líbia

Com a tomada do poder pelo Coronel Khaddafi, em 1969, a política externa líbia passou a privilegiar o relacionamento com os países do mundo árabe, conjugando o fortalecimento do pan-arabismo com a adoção de uma política comum de hostilidade a Israel. No plano sub-regional, a Líbia tem encetado esforços para dinamizar a União do Magrebe Árabe (UMA), organismo de integração do qual faz parte juntamente com Marrocos, Argélia, Mauritânia e Tunísia.


O gradual isolamento do país no cenário internacional, a partir das primeiras sanções norte-americanas e culminando com a imposição do embargo pela ONU, reforçou, ainda mais, a tendência de aproximação com os países vizinhos. Com a Tunísia, superada uma crise de fronteira em 1985, a Líbia mantém relacionamento de grande cordialidade. Durante o regime de sanções, que incluiu embargo aéreo, a Tunísia oferecia trânsito livre em seu território para passageiros e cargas destinados ao país vizinho e dele procedentes.

A diplomacia líbia tem sido igualmente atuante no restante do continente africano. Ao longo dos anos 90, Trípoli conseguiu fortalecer parcerias importantes com os países subsaáricos, conquistando apoio contra a manutenção do regime de sanções da ONU. Em 1997, Trípoli sediou reunião da Organização da Unidade Africana (OUA), que, no ano seguinte, adotou resolução contrária à manutenção do embargo. Em setembro de 1999, na IV Cimeira Extraordinária da OUA, em Trípoli, Khaddafi propôs a retomada do pan-africanismo com vistas a uma verdadeira união política e econômica do continente. A Líbia teve ativa participação nas tratativas que levaram à criação da União Africana, em substituição à OUA.

O líder líbio procurou, ainda, desempenhar papel mediador em vários conflitos do continente, tendo patrocinado reunião na cidade líbia de Sirte entre o então Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Laurent Kabila, e o Presidente Museveni, de Uganda, para buscar superar a guerra civil congolesa. Khaddafi também tem atuado nos esforços de resolução dos conflitos no Sudão e entre a Etiópia e Eritréia.

No que se refere à luta contra o terrorismo, o Governo líbio tem adotado iniciativas voltadas para a normalização de suas relações com a comunidade internacional. Khaddafi condenou os atentados contra as torres de Nova York, em setembro de 2001, e qualificou de diabólico o uso da bactéria Antraz contra a população norte-americana. Em 2002, a Líbia ratificou a Convenção da OUA para a Prevenção e a Luta contra o Terrorismo, dando mais um passo na projeção de nova imagem externa do país em relação ao tema.

O conflito entre Israel e Palestina também tem sido objeto de intensa atuação externa da Líbia. Nesse sentido, o líder líbio distribuiu, em 2002, o que chamou de “Livro Branco”, obra que consolida sua visão sobre a possibilidade de paz no Oriente Médio, propondo a criação de um Estado binacional – o Israteen – para israelenses e palestinos. Ressentido com a reação da comunidade árabe, que recebeu a proposta saudita com mais entusiasmo, Khaddafi tem ameaçado retirar-se da Liga Árabe (que, nos anos 90, tampouco haveria respondido, na medida esperada, à expectativa líbia de apoio contra as sanções internacionais impostas a Trípoli). Khaddafi declarou, em 2003, que “a Líbia é um país africano” e que “pertencer à Liga Árabe seria apagar sua identidade norte-africana”.

Abdel Rahman Mohamad Shalqam exerce, atualmente, a função de ministro das relações exteriores, cuja denominação oficial na Líbia é Secretário do Comitê Geral Popular da Comunicação Externa e CooperaçCom o firme intuito de superar o perfil radical que o caracterizou anteriormente, o Governo líbio vem-se empenhando em ampliar suas relações econômico-comerciais, como no caso dos países europeus, e em exercer maior protagonismo nos foros intergovernamentais. A Líbia tem manifestado interesse em ocupar um dos assentos permanentes a serem atribuídos à África no quadro da possível reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Agora vamos as sanções
- Em março de 1992, em razão do alegado patrocínio líbio aos atentados terroristas que resultaram na queda de aeronaves da Pan Am (Lockerbie, Escócia, em dezembro de 1988) e da empresa francesa UTA (Níger, em setembro de 1989), o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 748, determinando as seguintes sanções contra a Líbia:
  • proibição de vôos aéreos entre os territórios dos países membros da ONU e a Líbia;
  • proibição de venda de aeronaves, inclusive serviços de manutenção e peças de reposição;
  • proibição de fornecimento de material militar, inclusive peças e material correlato;
  • redução do nível e número de pessoal das missões diplomáticas líbias.
- Pela resolução 883, adotada pelo Conselho de Segurança em novembro de 1993, o regime de sanções foi reforçado ainda mais, passando a incluir :

  • congelamento de recursos financeiros do Governo líbio e empresas a ele ligadas, com exceção de operações decorrentes da venda de petróleo e produtos agrícolas;
  • fechamento das agências da “Lybian Airlines” no exterior;
  • proibição de fornecimento à Líbia de certos componentes usados na indústria petrolífera.

- Por sua vez, desde 1986 até 2004, com base no “risco à segurança nacional norte-americana”, os EUA aplicaram embargo unilateral contra a Líbia, fundamentado na Executive Order/12543, assinada pelo Presidente Ronald Reagan e renovada anualmente. Além disso, o Congresso norte-americano aprovou, em 1996, a chamada D’Amato Law, que pune empresas, nacionais ou não, que apliquem mais de quarenta milhões de dólares por ano no setor petrolífero na Líbia.

- Em abril de 1999, após longas negociações, o Governo líbio finalmente entregou os dois suspeitos do atentado de Lockerbie para julgamento na Haia. Com isso, no dia 8 de abril, o CSNU adotou declaração presidencial a respeito da conseqüente suspensão das sanções contra a Líbia.

- Em carta entregue em 15 de agosto de 2003 ao Presidente do CSNU, a Líbia assumiu, oficialmente, a responsabilidade pelo atentado de Lockerbie. Na ocasião, Trípoli concordou em indenizar as famílias das vítimas. Em 12 de setembro de 2003, o Conselho adotou a Resolução 1506, que declara extintas as sanções impostas à Líbia pelas Resoluções 748/1992 e 883/1993.

- A suspensão do embargo norte-americano foi oficialmente anunciada em abril de 2004 e veio a ser revogada por decreto presidencial de setembro. As relações diplomáticas bilaterais ainda não foram plenamente restabelecidas, entretanto, na medida em que a Líbia permanece na lista norte-americana de países que patrocinam o terrorismo. Em setembro de 2004, em Nova York, à margem da Assembléia-Geral da ONU, ocorreu o primeiro encontro de um Secretário de Estado dos EUA com seu homólogo líbio desde os anos 70. Buscando modificar sua imagem de simpatizante do terrorismo, o Governo líbio não apenas condenou, veementemente, os atentados de 11 de setembro nos EUA, mas também manifestou apoio à intervenção no Afeganistão.



Agora, vamos finalmente a CRISE?

  • Presidente que é visto como ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, está no poder há quase 42 anos. A Líbia fazia um governo muitas vezes considerado ameaçador para as organizações internacionais ou seja, ajudando terroristas em alguns momentos, e com isso vem sofrendo diversas sanções econômicas e políticas ao longo dos governos. Essas sanções resulta em uma grande insatisfação popular.
  • Mas, além disso, e mais importante, é um país rico em exploração e venda de petróleo, porém, essa riqueza não é repassada para a população, e os principais motivos das revoltas são alto desemprego, alto preço dos alimentos, importação da maior parte dos alimentos necessários ao abastecimento, gastos exorbitantes com arsenal militar.
  • É importante analisar ainda, que essa crise política no Oriente Médio e Norte da África, (países exportadores de petróleo e com orientação religiosa islâmica), não se restringe só a Líbia e ao Egito. Países como Tunísia (que derrubou o presidente Zine El Abidine Ben Ali) Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Marrocos, Sudão e Omã também contam com sérias pressões populares.
  • As cidades de Benghazi é a segunda maior do país e palco dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos últimos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos.
  • A dura repressão às manifestações provocou milhares de mortes, e a situação evoluiu praticamente para uma guerra civil. Vários países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi.
  • Segundo a ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos e ataques a civis. Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, o líder Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”.
  • Em 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo imediato e autorizou o uso de forças militares contra o regime líbio. As operações militares, com EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, começaram dois dias depois.


sábado, 9 de julho de 2011

Sudão do Sul hasteia pela 1ª vez sua bandeira.

O Sudão do Sul ergueu sua própria bandeira pela primeira vez neste sábado, diante de uma multidão de cidadãos e autoridades internacionais que se reuniram na nova capital do país, Juba, para celebrar o nascimento do mais novo país do mundo. O Sudão do Sul se tornou oficialmente independente do restante do Sudão à meia noite deste sábado, pelo horário local, final da tarde de ontem em Brasília.

Durante uma cerimônia ao meio-dia local deste sábado, o líder do Parlamento leu a proclamação de independência enquanto a bandeira do Sudão era baixada e a bandeira do Sudão do Sul era hasteada, em meio à forte aclamação da multidão presente. "Aleluia", gritou um residente, enquanto outros estavam em lágrimas.

O secretário das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o ex-secretário de Estado norte-americano Colin Powell, e dezenas de outros líderes mundiais estavam presentes à cerimônia, sob sol forte, recepcionados pelo presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir. O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, personagem impopular em Juba, foi recebido com exclamações da multidão, surpresa com sua presença.

Milhares de residentes do Sudão do Sul aglomeraram-se na área próxima à celebração, deixando seus organizadores surpresos, inclusive pela falta de lugares aos chefes de Estado e outros vips. O calor intenso levou muitos pessoas a serem atendidas pela Cruz Vermelha. "Estamos estupefatos. Não sabíamos que o mundo todo se uniria a nós para celebrar", disse o mestre de cerimônias.

As tribos negras africanas do sul do Sudão e a maioria árabe do norte enfrentaram-se em duas guerras civis durante mais de cinco décadas. Na mais recente delas, entre 1983 e 2005, cerca de 2 milhões de pessoas morreram. Um acordo de paz foi estabelecido em 2005, levando à declaração de independência neste sábado.

Os Estados Unidos anunciaram hoje o reconhecimento do Sudão do Sul como um Estado independente e soberano. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a independência é um tributo às gerações de sudaneses do sul que "lutaram por esse dia". A secretária de Estado, Hillary Clinton, disse, em nota, que os Estados Unidos continuarão sendo parceiros do Sudão do Sul, que busca construir uma sociedade livre, democrática e inclusiva. As informações são da Associated Press.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Entenda a crise na Grécia!

Entenda a crise na Grécia

A crise financeira da Grécia, país de apenas 11 milhões de habitantes, pode ter profundas implicações para a economia mundial e a União Europeia.

Há temores de que um agravamento da crise leve a um eventual calote da dívida grega e que países como Portugal, Itália, Espanha e Irlanda acabem entrando pelo mesmo caminho.

Investidores observam com preocupação os cenários previstos por especialistas, como o de vários países sendo forçados a cortar drasticamente os seus gastos públicos e elevando taxas de juros para poder pagar suas dívidas, ou o de países deixando a chamada zona do euro e provocando uma dissolução da União Europeia.

Outro temor é com as perdas dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, perdas que podem levar a uma nova crise de crédito.

Esses temores se intensificaram no dia 23 de abril, quando a Grécia pediu formalmente ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional para tirar o país de sua crise de débito.

O país está pedindo até 45 bilhões de euros em empréstimos de emergência aos países da zona do euro e ao FMI neste ano, mas existe a preocupação de o acordo não ser fechado e se vai ser necessária mais ajuda.

No início deste mês, os líderes dos países da zona do euro tinham concordado com um pacote de emergência de 30 bilhões de euros para a Grécia. Mas até que ponto essa ajuda pode resolver a crise?

A BBC preparou uma sessão de perguntas e respostas para ajudar a entender o que está em jogo nessa crise.

Por que a Grécia está nessa situação?

A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.

Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelo gastos a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.

A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito.
O deficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.

Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões).
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.

Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano.

Por que a situação causa tanta preocupação fora da Grécia?

Todo mundo na zona do euro - e qualquer um que negocie com a zona do euro - é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia.

Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para reequilibrar suas contas.

Em março passado, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação de Portugal de AA para AA-.
Questões sobre o alto nível das dívidas na Europa foram levantadas em vários países.

O que a Grécia está fazendo quanto a isso?

A Grécia apresentou planos para cortar seu deficit para 8,7% em 2010, e para menos de 3% até 2012.
Para alcançar isso, o Parlamento grego aprovou um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros.

O governo quer congelar os salários do setor público e aumentar os impostos, e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.

O governo ainda pretende aumentar a idade para a aposentadoria em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.

Como essas medidas foram recebidas na Grécia?

De maneira nem um pouco positiva. Houve uma série de protestos no país, alguns violentos. Várias greves atingiram escolas e hospitais e praticamente paralisaram o transporte público.

Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.

Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como "anti-populares" e "bárbaras".

O que acontece agora?

A Grécia precisa de 10 bilhões de euros até o mês que vem para cumprir suas obrigações financeiras.
Com o pacote da UE e FMI, o país deve conseguir levantar essa soma, mas as condições exatas deste empréstimo ainda não foram acordadas.

Se os detalhes foram definidos rapidamente e sem grandes problemas, o país conseguirá pagar sua dívida mais facilmente.

Em teoria, isso deveria proporcionar uma queda nos custos de empréstimo do governo e o euro deveria voltar a se fortalecer, depois de ter sofrido queda nas últimas semanas por causa do medo de a Grécia não conseguir pagar suas dívidas.

A Grécia poderia simplesmente abandonar o euro?

Operadores de câmbio já demonstraram medo de que alguns países com grandes déficits no orçamento - como a Grécia, Espanha e Portugal - possam se sentir tentados a abandonar o euro.

Ao deixar a moeda comum, o país poderia permitir a desvalorização de sua moeda e, assim, melhorar sua competitividade.

Mas isso também causaria grandes rupturas nos mercados financeiros, provocando o medo entre os investidores de que outros países adotassem a mesma estratégia, potencialmente levando ao fim da união monetária.

Mas a União Europeia já demonstrou que quer manter a zona do euro unida e descartou a ideia de que países iriam abandonar a moeda.

Como a situação da Grécia se compara a de outros países?

A Grécia não é o único país da zona do euro a violar a regra que afirma que o deficit orçamentário não deve ultrapassar 3% do PIB do país.

Na Grã-Bretanha, que não está na zona do euro, esse deficit chega a 13% do PIB. Na Espanha ele chega a 11,2%, na Irlanda a 14,3% e na Itália a 5,3%.

fonte:BBC Brasil.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quais são as notícias que podem ser temas de questões da prova do Enem 2011? Professores respondem.

RIO - Você já deve estar até cansado de ouvir dos seus professores: no ano do vestibular, é preciso acompanhar o noticiário, seja em jornais, revistas, televisão ou internet. E eles estão certos. Segundo a professora de língua portuguesa do Liceu Franco-Brasileiro Teresa Cruz, o Enem é uma prova que exige do aluno bastante interpretação de textos, gráficos, tabelas e charges. Logo, quanto mais o estudante estiver por dentro do que está rolando no Brasil e no mundo, mais facilidade terá para identificar o que está sendo pedido em cada questão. Conversamos com professores e fizemos uma lista dos temas mais quentes do momento. Agora, é meter a cara e estudar!

CHUVAS NA SERRA: - As chuvas que castigaram a região serrana do Rio no verão podem aparecer no Enem. Segundo o professor de geografia Maurício Novaes, do CEL, a prova privilegia temas ligados à urbanização e ao meio ambiente. O impacto da ocupação desordenada de encostas e a erosão do solo estão ligados à tragédia.

COPA E OLIMPÍADAS: - Ninguém fala de outra coisa: qual será o legado da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016? O tema pode estar presente em diversas disciplinas. Na matemática, de acordo com o coordenador do pH Luís Felipe Abad, cálculos de geometria plana, como a área de um estádio, ou volume, para saber a quantidade de cimento a ser usada em uma obra, podem ser exigidos. Para Novaes, na geografia é possível tratar de investimentos em infraestrutura nas cidades-sede da Copa, crescimento do turismo e necessidade de qualificação de mão de obra para os eventos.

ACIDENTE NUCLEAR: - O terremoto no Japão e a consequente tragédia na usina de Fukushima comoveram o mundo e têm chance de cair no exame. Na parte de Ciências Naturais e suas Tecnologias, a abordagem deve envolver o que provocou o acidente e as medidas tomadas para minimizar a tragédia, assim como os efeitos da radiação e a contaminação da água e do solo. Até mesmo em história o assunto pode estar presente, principalmente relacionado à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os Estados Unidos jogaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, e ao poder de recuperação japonês após os ataques.

MEIO AMBIENTE: - No ano que vem será realizada no Rio de Janeiro a conferência sobre o clima Rio 20. Nela, serão discutidas novas metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outras medidas. Além disso, o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, provoca polêmica com suas propostas de mudança na legislação para crimes ambientais, exploração em áreas de preservação permanente, entre outras. Os dois temas podem ser abordados nos âmbitos da química, da biologia e da geografia. Questões sobre energias limpas, combustíveis renováveis, créditos de carbono e também os ciclos da natureza podem aparecer.

MUNDO ÁRABE: - Este ano, o mundo viu explodirem diversas revoltas nos países árabes, no norte da África e no Oriente Médio. O professor de história Ulisses Martins, do Colégio Notre Dame Recreio, diz que esses eventos podem ser ponto de partida para a cobrança de conteúdos relacionados ao imperialismo, influência americana na região, regimes totalitários e até mesmo disputas ligadas à religião. O assassinato do líder da al-Qaeda Osama Bin Laden pelos EUA pode trazer também perguntas sobre terrorismo e as guerras do Iraque e do Afeganistão.

VULCÃO CHILENO: - Um vulcão no Chile provocou a maior confusão na América do Sul, com reflexos até na Austrália e na Nova Zelândia. Na química, questões relacionadas à composição do magma, os gases emitidos e os impactos disso no solo e nos sistemas hídricos podem cair. O vulcão também pode ser o gancho para falar de fenômenos naturais também na parte de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

DITADURA MILITAR: - A eleição da presidente Dilma Rousseff, uma ex-militante de esquerda que viveu na clandestinidade e foi presa durante a ditadura militar, gerou grande expectativa, principalmente em relação à abertura de arquivos do período. Somado a isso, há grande mobilização pela aprovação do fim do sigilo secreto de documentos do governo e a criação de uma comissão da verdade para investigar os crimes ocorridos naquela época. Ou seja, assunto quente e atual.

ANO DA QUÍMICA: - Em 2011 são comemorados o Ano Internacional da Química, os 100 anos de Marie Curie, pioneira nas pesquisas sobre radioatividade, e também os 100 anos do modelo atômico de Rutherford. Olho vivo nesses temas.

CENSO 2010: - O Enem adora um gráfico e uma tabela. Com os dados do último censo divulgados no início do ano, é bem provável que haja questões ligadas à população, com uso desses recursos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Plano de aula - Cartografia Escolar

Plano de Aula

Seqüência didática

Objetivos

  • Reconhecer a função social e histórica dos mapas
  • Comparar a linguagem dos mapas com base em sua historia e das conquistas técnicas que levaram a uma maior qualidade e precisão.
  • Ler e interpretar um mapa antigo.

Conteúdos

  • Historia da Cartografia
  • Função dos Mapas

Anos: 6° e 7°.

Tempo estimado: 4 aulas

Material necessário

Vídeo e texto sobre historia dos mapas, computador e projetor ou retroprojetor, cartolina,lápis de cor,tesoura,cola, mapas disponíveis nos sites – cartografiahistorica.usp.br e bndigital.bn.br.

Desenvolvimento.

1 – Etapa

Leia o texto sobre a historia dos mapas, e em seguida, exiba o vídeo sugerido.Proponha que os alunos acompanhem a leitura e a projeção, fazendo anotações de suas duvidas e pontos que gostariam de destacar.Interrompa a leitura ou o vídeo quando julgar necessário para comentar o conteúdo.Converse com eles sobre o que chamou a atenção e sobre o que gostariam de saber mais.

2 – Etapa

Amplie a discussão, comentando as características dos mapas produzidos em diferentes épocas.Como eles apresentavam a idéia de mundo em cada período? Comente que os mapas refletem as concepções de mundo de diversas culturas, em tempos diferentes. A produção cartográfica foi guiada por interesses econômicos e militares, por metas políticas e imposições religiosas e também as navegações. Não deixe de salientar que a seqüência de mapas apresentados no vídeo e no texto não resume toda a historia da cartografia. A fim de sistematizar o que viram, os alunos vão construir uma linha cronológica. Eles podem trabalhar em pequenos grupos.Indique sites de pesquisa e peça que levem para aula seguinte mapas antigos devidamente identificados para colarem na linha cronológica.Com base no material trazido, decidam juntos as datas, os mapas e as legendas que podem ser colocados na linha.

3 – Etapa

Peça que cada grupo fixe no quadro na paredes as linhas que constituíram, para comparar uma as outras, conversando sobre o que é semelhante e diferente entre elas.è importante perceberem o que marca os mapas de um período a outro.

Por exemplo: o que pode ter interferido na forma dos mapas, no uso de paralelos e meridianos, na decisão sobre o que ficaria no centro ou nas extremidades do mapa, na inclusão de áreas da Terra e de detalhes no interior dos continentes e nos oceanos e em seu nome?

O que mudou de uma época para a outra na representação da escala, das coordenadas geográficas, dos rios,montanhas, povoados etc.?

O que isso pode indicar quanto as idéias de mundo de cada época?

Em seguida, pergunte como a atividade os ajudou a pensar sobre como eram os mapas no passado e o que foi preciso inventar para a produção dos mapas atuais.

4 – Etapa

Nesta etapa, os alunos irão comparar mapas antigos com atuais.Existem muitos mapas históricos disponíveis..Escolha aquele que for mais adequado ao tema em estudo sobre a geografia e a historia do Brasil.Considere também a qualidade para a reprodução pois todos devem ter uma copia.Entregue uma copia para os alunos e oriente – os a observar os detalhes: o titulo, o contorno do continente, o traçado dos rios e as elevações, a indicação da escala e etc.Pode se pedir que construam uma legenda para o mapa.

Ao fim, organize uma roda de conversa para discutir o trabalho realizado. O que aprenderam com essa atividade? Que duvidas ainda permanecem?Que gostariam de saber mais? Os estudantes poderão anotar suas conclusões e produzir uma dissertação sobre a importância dos mapas em diferentes épocas.


Link do video - abr.io/video-cartografia

site- cartografiahistorica.usp.br

domingo, 12 de junho de 2011

Blocos Economicos!


Blocos Econômicos: Falar sobre os Blocos Econômicos mundiais é extremamente interessante. Caso você, meu caro leitor, tenha profundo interesse por geopolítica, seremos grandes e bons amigos, pois este assunto me interessa em muitos aspectos. Primeiramente, este será assunto de minha faculdade, Relações Internacionais, segundo, é bom ter noção de onde estamos, a favor de que e de quem estamos assim como é bom sabermos como estamos sendo vistos pelo resto deste gigantesco mundo.

Primeiramente entenda que blocos econômicos são associações feitas entre os países que visam estabelecer certas relações comerciais entre si, sabendo que estas relações costumam ter caráter privilegiado em relação aos demais países. Estes privilégios costumam ser a redução ou extinção detaxas alfandegárias entre os membros pertencentes, também exercem uma política de negociação conjunto com os demais países para barateamento de mercadorias, o que acaba por elevar a competitividade das nações do bloco. A eliminação de barreiras para a circulação de pessoas, de capitais e de serviços tem sido a grande meta de todos os blocos existentes.

É claro que a união de diversas nações não acontece de uma hora para a outra. Uma simples uniãomal pensada pode acabar gerando um desequilíbrio econômico gigantesco para os demais países, sendo assim, existem alguns estágios de integração, que vão acontecendo com o passar do tempo. Vamos agora conhecer quais são estes passos:

Zona de livre comércio: Neste primeiro estágio os países buscam reduzir e até mesmo eliminar astaxas alfandegárias para as importações de mercadorias que são produzidas dentro da área de acordo.

União aduaneira: Agora, após passarem pelo primeiro estágio, estes países deverão entrar em acordo em relação a política tarifária, para que esta seja comum em relação aos produtos que são importados de fora da área do acordo ao qual faz parte.

Mercado Comum: Aqui não existe mais restrição aos fatores de produção, ou seja, a partir deste momento podem transitar livremente capital e trabalho, bem como os bens, trabalhadores e pessoas.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Artigo - Prof° Gustavo Marafiotti - Uma Breve Critica a Cidadania

Gustavo Marafiotti

Geografia – Faculdade de Educação São Luis

Uma Breve Critica a Cidadania.

Cidadania (do latim,civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo público (indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade. Cidadania, direitos e deveres.

Pois bem começamos falando sobre o que é cidadania, e se não estou enganado em algum parágrafo diz “intervir na direção dos negócios públicos do Estado”, como o documentário nos mostrou muito bem, não é o que esta acontecendo é cada vez maior o numero de pessoas indo a urna compradas, mas quando digo compradas, estas não tem o mínimo necessário para subsistência assim fica fácil de conseguir com que o cidadão não exerça seu papel corretamente.

A educação no Brasil é um dos principais pontos fortes para o elevado índice no IDH, mas ai vem a pergunta como assim se a educação esta péssima, a situação de escolas onde não a infra-estrutura nenhuma, faltando desde o espaço físico, incentivos, ate a segurança para professores, diretores e alunos, mais isso vai muito alem dos muros da escola, pois isso vai muito alem dos muros da escola, pois se analisarmos Escolas Estaduais de diferentes estados veremos muitas diferenças, como no caso do Nordeste Brasileiro a situação é precária, mas uma coisa me intriga o estado da o Bolsa Escola para família para que o aluno freqüente, mas por outro lado não da a infra-estrutura que a escola necessita para receber aquele aluno.No caso de São Paulo vemos a violência ultrapassar todas as fronteiras entrando e saindo das escolas. Mudança já vimos antes acontece sempre, mas e a solução, esta eu nunca vi.A realidade vivida pelo aluno fora da escola influencia muito suas atitudes, então quando pensamos numa solução não seria somente na Educação mais sim em toda política publica da sociedade. Porque as faculdades Publicas e Estaduais são as melhores e o ensino básico, fundamental e médio são os piores?! Eis que fica a pergunta. As escolas particulares muito solicitadas pela minoria, por outro lado acaba muitas vezes sufocando os alunos, pois a pressão para passar em uma faculdade Publica Estadual é muito grande causando assim stress pela rotina diária. Dizem que o mal do século será a rotina. Concluindo fica a questão qual será a solução para uma educação melhor, pois somente através dela formaremos cidadões capazes de exercer a Cidadania.

domingo, 29 de maio de 2011

EXERCÍCIOS DE GEOGRAFIA - para professores!

  • Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) estão quantas horas atrasados em relação a Greenwich?

Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) estão 4 horas atrasados em relação a Greenwich.

44,7% do território nacional é ocupado por esse fuso.

  • Qual a diferença entre país populoso e povoado?

O termo "populoso" se refere à população absoluta, ou seja, o número total de habitantes. O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, atrás da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Isso significa que a população absoluta do Brasil é bastante elevada.

Já o termo "povoado" considera também a distribuição das pessoas no território, ou seja, a densidade demografica (número de habitantes por km2). Entre os países mais povoados do mundo, podemos citar Cingapura, Bangladesh, Taiwan, Coréia do Sul, Holanda e Japão.

  • Qual é o clima predominante na Amazônia?

Embora ocorram outros tipos climáticos na região, o clima predominante no complexo regional Amazônico é o Equatorial úmido, que é quente e úmido, gerando altas taxas de precipitação. A temperatura é bastante estável, sempre em torno de 25ºC.

  • Quais estados a linha do equador atravessa?
    a) Amazonas, Roraima, Pará e Amapá
    b) Amazonas, Pará, Amapá e Rondônia
    c) Pará, Amapá, Rondônia e Roraima
    d) Pará, Amapá, Roraima e São Paulo

linha do Equador corta o País ao norte, atravessando os Estados do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

A única capital que é cortada pela linha do Equador é Macapá, no Amapá.


  • A América Central Insular é também denominada:
    a) Paraíso
    b) Antilhas
    c) Área de colonização
    d) Área de exploração

Antilhas é a outra denominação do istmo montanhoso existente entre a América do Norte e do Sul, o qual juntamente com a área continental da América central, forma esta.

  • Cite três características dos países desenvolvidos.

Entre as características dos países desenvolvidos, podemos citar:

1) elevada renda per capita
2) alto índice de qualidade de vida
3) elevado desenvolvimento tecnológico e industrial

  • Qual é o significado da sigla OMC? Cite cinco dos principais países que fazem parte desse grupo.

A sigla OMC significa Organização Mundial do Comércio. É composta por um conjunto representativo de países desenvolvidos e outros em via de desenvolvimento. Entre os países desenvolvidos, podem ser citados: Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra e Japão.


Segundo a Teoria da Deriva Continental, os continentes se separaram a partir de um bloco único denominado Pangéia. Quais são os dois continentes cujo perfil do litoral apresenta um encaixe perfeito, embasando essa teoria?
a) Antártica e Europa
b) Europa e Oceania
c) Oceania e América do Norte
d) América do Sul e África
e) África e América do Norte

Os continentes são América do Sul e África. Note que o continente africano, em sua costa oeste, demonstra um perfeito encaixe com o litoral leste da América do Sul.


É uma bacia essencialmente planáltica, situada na parte central do planalto meridional brasileiro. Trata-se da:
a) Bacia do Paraná
b) Bacia do Nilo
c) Bacia Amazônica
d) Bacia do Tocantins-Araguaia

A bacia do Paraná, situada na parte central do planalto meridional brasileiro, é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores, como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, entre outros.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Agricultura e Conservação: questões históricas.

Na historiografia que coloca em evidência a agricultura brasileira, diversos autores preocuparam-se fundamentalmente com os aspectos econômicos, sociais e políticos da exploração levada a cabo na grande lavoura. Dentro desta perspectiva, encontramos várias considerações acerca dos métodos de cultivo do solo. Os historiadores observam que o amanho da terra era feito de maneira tradicional, rotineira, de coivara, derrubada e queimada da floresta para a abertura de novos campos de cultivo, a aplicação maximizada do sistema indígena de agricultura e que levava a degradação do solo, queda de produtividade e exaustão da terra. Apesar desses historiadores estarem corretos, no final do século XIX e início do XX, diversos agricultores se preocuparam com a exploração da terra feita pelos métodos utilizados na agricultura brasileira, se instruíram e desejaram uma modernização ou modificação da lavoura e exploração agrícola em diversos níveis, demonstrando um conservacionismo incipiente.

Durante o século XIX, principalmente depois das décadas de 1820-30, parte da sociedade brasileira, nas províncias do Rio de Janeiro, fundamentalmente, começaram a notar os efeitos da lavoura de derrubada e queimada das florestas, questionavam-se sobre as nuvens de fumaça produzida por essas queimadas e que tampavam o sol de dia e de noite as estrelas. Além disso, começaram a relacionar as secas periódicas e a mudança do regime de chuvas à esse procedimento de abertura de novos campos ao cultivo do café no Vale do Paraíba. Esses fatos causavam uma baixa produtividade das culturas alimentares o que fazia com que os preços dos alimentos aumentassem na capital do Império, e fosse notado pela maioria dos habitantes em diversas oportunidades.

A partir das décadas de 1850-70 às críticas com relação a degradação do meio ambiente já eram senão vulgarizadas na sociedade, ao menos eram mais comuns. Foram organizados alguns institutos que levavam mais em conta a produção e análise científica do homem e a natureza, bem como os efeitos e possíveis efeitos da exploração do ambiente na sociedade, na economia, no presente e no futuro.

Dito isto, encontramos nas revistas de agricultura, neste caso falando, na Revista Agrícola, órgão de publicidade da Sociedade Paulista de Agricultura (SPA), - sociedade representante dos cafeicultores de São Paulo -, reiteradas manifestações sobre uma possível modificação da agricultura - para os editores e autores que escreviam na revista, a implantação do chamavam de moderna agricultura, agricultura científica, ou agricultura racional e inteligente. Clamavam estas pessoas por processos modernos de lida com o solo, a utilização de instrumentos aratórios, adubação, irrigação, seleção de sementes, ensino agrícola nos níveis iniciais, um sistema de agricultura que fosse mais intensivo, racional, tudo para tornar a lavoura e a produção mais eficiente, mais rendosa e melhor utilizar as terras, evitando o seu rápido desgaste pelos mais variados processos e procedimentos. Problemáticas que eram desprezadas nos séculos anteriores e que começaram a ganhar respaldo na sociedade paulista e carioca desse período.

A criação e preocupação desses agricultores, engenheiros agrônomos, alguns políticos, instituições de pesquisa e ensino, tais como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (ESALQ) estão inseridos dentro deste contexto histórico de importante destaque dentro da História do Brasil no passado e no presente, é o início da preocupação que podemos chamar de conservacionista, e também de pesquisas agronômica, tão importante ao desenvolvimento da lavoura brasileira.

Por Amilson Barbosa Henriques
Colunista Brasil Escola

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Estudo confirma que rio Amazonas tem 11 milhões de anos!

Que o rio Amazonas é o maior rio do mundo não é novidade para ninguém, mas conhecer exatamente sua idade não é uma tarefa tão fácil assim. Para isso foi necessário o empenho de uma equipe internacional de pesquisadores e a experiência de quem sabe fazer furos em grandes profundidades.

Em um artigo publicado em julho de 2009 na revista científica Geology, uma equipe de cientistas brasileiros e europeus concluiu que o gigantesco rio sul-americano tem aproximadamente 11 milhões de anos e seu padrão atual de meandros remonta há pelo menos 2.4 milhões de anos.

A conclusão é de um time de cientistas da Petrobras e das universidades européias de Amsterdã e Liverpool e foi obtida após o estudo do material extraído de dois poços perfurados nas proximidades da foz do rio Amazonas pela Petrobras, em uma região conhecida como Leque do Amazonas ou Amazon Fan.

Até recentemente, perfurar o Leque do Amazonas não era uma tarefa simples. O local é formado por uma dura coluna de sedimentos de mais de 10 km de espessura e as tentativas anteriores feitas pelo Programa de Perfuração Oceânica não chegaram a uma fração dessa espessura. No entanto, os esforços de exploração feitos pela Petrobras permitiram avançar mais de 4.5 km abaixo do leito submarino, extraindo importantes testemunhos sedimentares e paleontológicos.

Estudando os testemunhos (blocos de rocha extraídos com as perfuratrizes), os pesquisadores puderam fazer uma verdadeira viagem ao passado, analisando o acúmulo de sedimentos que se depositaram no Leque do Amazonas ao longo dos anos, desde a época das glaciações continentais, quando o mar ainda estava 100 metros abaixo do nível atual, até os tempos atuais, em que os sedimentos são diretamente trazidos pelo rio.

A datação correta do Amazonas tem grandes implicações no estudo paleogeografia da região e da evolução dos organismos aquáticos na Amazônia e costa atlântica, possibilitando aos pesquisadores conhecer com mais exatidão como se originou o mais importante ecossistema do planeta.



Imagens: No topo, imagem de satélite mostra a região do Leque do Amazonas ou Amazon Fan, localizada na costa norte brasileira. Na sequência, corte transversal mostra a espessura da camada de sedimentos depositada ao longo de milhões de anos. Créditos: Apolo11/Google Earth.

Direitos Reservados
Ao utilizar este artigo, cite a fonte usando este link:
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/invencoes_descobertas.php?titulo=Estudo_confirma_que_rio_Amazonas_tem_11_milhoes_de_anos&posic=dat_20090709-090152.inc

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TERREMOTOS!

Podemos ter um tsunami no Brasil?

Tsunamis são ondas gigantes, provocadas por terremotos no fundo do mar, deslizamentos gigantescos de encostas ou erupções vulcânicas oceânicas. Apesar do Brasil se localizar no centro da placa tectônica sul-americana, sua grande extensão costeira torna o país vulnerável às ondas induzidas por sismos de grande magnitude que possam ocorrer longe da costa.

Já aconteceu
Ao que tudo indica, a costa de São Paulo já foi atingida por um grande maremoto que devastou a cidade de São Vicente. Isso aconteceu em 1541 e devastou a vila construída por Martim Afonso. Até hoje os pesquisadores não sabem ao certo o que causou o tsunami, mas como os europeus já estavam aqui, diversos documentos históricos registram o evento.


Cumbre Vieja
Recentemente, alguns cientistas passaram a se preocupar com uma possível erupção do vulcão Cumbre Vieja, localizado no arquipélago das Ilhas Canárias, na costa oeste da África.



sse vulcão tem um de seus flancos instáveis e segundo os defensores dessa teoria, caso ocorra uma erupção muito forte poderá desmoronar, despejando no mar mais de 500 bilhões de toneladas de terra. Isso produziria um mega tsunami que se espalharia pelo Caribe, Flórida e costas norte e nordeste do Brasil, além do oeste da Europa.

De acordo com alguns modelos, as ondas teriam 40 metros de altura e chegariam ao Brasil em 8 ou 9 horas.

Apesar de catastrófica, a hipótese de um tsunami provocado pelo Cumbre não é compartilhada por todos os cientistas, que acreditam que o vulcão não tem energia suficiente para provocar um mega terremoto dessas proporções.

Em 1949, uma erupção fez o cume da montanha cair vários metros adentro do Oceano Atlântico, mas não provocou qualquer tsunami.

O vulcão apresenta fortes erupções a cada 200 ou 300 anos e a última grande erupção ocorreu em 1971, também sem consequências. Isso significa que se depender do Cumbre Vieja podemos ficar tranquilos pelos próximos três séculos.

Gráfico: Modelo matemático mostra uma hipotética erupção do Cumbre Vieja e a possível formação de ondas gigantes. Segundo o modelo, as ondas chegariam à costa norte e nordeste do Brasil em seis horas.

Bom pessoal como podemos ver a sim uma possibilidade de um tsunami atingir o Brasil, caso logicamente se o Vulcão entrar em erupção.